INSIGHT #001: A Morte, o Torque e a Sorte

Segundo o tio Michaelis, Insight é o poder de discernirmos e compreendermos as coisas. É o conhecimento intuitivo repentino para a solução de um problema. Não há explicação melhor. Mas eu gosto de chamar de “ideia instantânea”. Rápida como miojo. Melhor ainda é se ela vem e fica.

No antigo blog de NECRÓPOLIS esta seção era chamada de “Devaneios da Madrugada” e geralmente era escrita após as 03h da… madruga. Hora simbólica e inspiradora. Aqui, com seu frescor de novidade, a seção será chamada simplesmente de Insight. Tenho o objetivo de divagar assuntos diversos, mas sempre de alguma forma relacionados a obra e também a outros trabalhos que realizo em paralelo. Outras seções são auto-explicativas (basta clicar em cada para saber qual é, ainda assim).

Pois bem, este mês – especificamente dia 25 – NECRÓPOLIS fará 5 anos, desde seu primeiro rascunho. Preciso aprontar algo para o aniversário, não é? Quem tiver sugestões, os comentários estão aí para isso. ^^ Aliás, falando no rascunho, a série teve uma longa jornada até sua publicação – e sim, eu corro o risco de me repetir neste tema outras vezes, porém destrinchando de forma distinta. Passou por editoras e Editoras, teve algumas leituras-críticas, colaboradores que se tornaram amigos e amigos que se tornaram colaboradores. Teve quem sempre apostou e quem torceu contra (onde é que não tem o Olho Gordo, né?) e teve quem simplesmente não acreditou, achando isso ser um sonho impossível, ou algo do tipo.

Este tal rascunho – os primeiros esboços do que foram NP, escritos de maio a outubro de 2005, passaram não só por mudanças (algumas radicais, outras mantidas porém alteradas em seu favor), como também para um processo de evolução, que atingiu seu ápice há 2 sábados, depois que passei por uma experiência de vida inesquecível, reveladora e decisiva – ao qual, inclusive, pretendo postar futuramente por aqui, compartilhando com todos. Deu um sentido extra e todo especial para a saga.

NECRÓPOLIS é uma obra de Fantasia que trata do valor da irmandade, em mais de um sentido. Que trata do medo. De alguém que perdeu outra próxima e luta para tê-la de volta. Meio demente isso? Talvez. Mas foi a premissa de uma série que não tem valor apenas profissional, mas também sentimental e significativo em minha vida. A publicação é o final de uma jornada e início de outra. Os originais do livro, mesmo presos em duas editoras entre 2008 e 2009, chegaram até o conhecimento do meu atual editor, Erick, sabe-se-lá como ou por quem, mas que viu um potencial na obra, teve interesse e apostou na investida. Me convidou e eu, com um orgulho que até hoje não sei bem expressar, aceitei. A Draco – da qual farei um post decente em breve – está se expandindo no mercado literário de forma assustadora, com uma proposta inteligente, honesta e promissora. O orgulho e a satisfação são todos meus, sem puxa-saquismo (se você me conhece, sabe que não sou do perfil). Ser um autor da Casta dos Paladinos do Dragão é uma honra eterna.

A visão que a editora tem de NP e os planos futuros que a mesma já me propôs do mesmo são fantásticos – porém os guardarei para o momento certo. Um passo de cada vez. Levei 5 anos – sem nenhuma pressa, aliás – para publicar o livro, então sei que posso esperar mais um bocado para revelações do tipo. A sua espera também vai compensar, acredite. ^^

Se você é leitor do antigo blog, deve se lembrar do Mapa que fiz deste universo sombrio. Pois então, ele será revisto, reinventado e redesenhado, por alguém que demanda mais competência no traçado.

E, ainda de 2007, lembra-se das ideias primárias da capa para o livro? Seus esboços já foram feitos e o artista escolhido para desenvolvê-la é simplesmente espetacular, de talento nato! Um primor. A capa está em andamento e a revelaremos no momento certo. Pode aguardar.

Booktrailers e Trilha Sonora, também não me esqueci deles. Ganharão um post, cada. É merecido e demanda toda uma atenção especial. Há novidades e uma dose de saudosismo para eles, inclusive.

Mas admito que este post revelou todos esses pedacinhos de novidades de NECRÓPOLIS apenas para chegar a este final. Onde quero agradecer, inicialmente, há algumas pessoas, que unidas em força, amizade e colaboração, foram responsáveis para o desfecho de uma jornada: a publicação do livro. Então, obrigado Mari, Lari, Lobo, Gabi, Catena, Tereza, Wil, Flavinha, Gian, Leo, Isis, Alicia, Toninho, Denis, Cello, Victor, Eric, Erick, Márcio, a memória dos meus falecidos avós e do meu amado – e muito vivo! – irmãozinho Danilo. E a você, T. – que descobri mais importante do que jamais soube, em tudo. Também há uma ou outra Ninfa que inspirou de lá pra cá. Obrigado, vocês foram e são o meu motor!

Outros agradecimentos farei questão de constar na obra, junto destes. É merecido. E livro é aquela coisa: algo pessoal, escrito em momentos de intimidade, solidão. Mas, para chegar onde cheguei, tive algo além de apoio das pessoas citadas acima. E agora tenho você, leitor, tão especial quanto. Uma jornada se findou para outra se iniciar. Acompanhe aqui comigo este novo trajeto da publicação até os outros volumes, para novas histórias, novos projetos. Caminhe comigo neste épico… que é viver.

Obrigado e até o próximo post. 🙂

16 Respostas to “INSIGHT #001: A Morte, o Torque e a Sorte”

  1. “Caminhe comigo neste épico… que é viver.”

    Poético, hein rapaz?
    Que conste aqui meus sinceros votos de sucesso para obra, blog e autor. Não necessariamente nesta mesma ordem. 🙂

  2. A estrada só existe quando nos propomos a encará-la.
    Sorte nessa nova fase da caminhada!!
    Abraço!!

  3. Mto bom, mto bom!

  4. Douglas MCT Says:

    Obrigado pela força, Mancha, Israel e Pri.
    Valeu, mesmo ^^

    • Eu estou muito feliz/orgulhosa de saber que mais pessoas vão poder ler Necrópolis. Por causa dessa história que a gente se conheceu e acbou ficando amigo, olha que coisa!!! Isso me faz repensar o que você disse: “livro é aquela coisa: algo pessoal, escrito em momentos de intimidade, solidão”. Eu concordo totalmente. Penso que a solidão é necessária para dar espaço à reflexão e deixar criatividade solta e sem censuras. Mas se a gente considerar o que a obra feita nos proporciona, não é tão solitário assim. Especialmente agora! Vou dar um jeito de ir no dia do lançamento comemorar com você!!

      • Douglas MCT Says:

        Alicia,

        Obrigado pelas palavras!
        E por favor, comparecer ao lançamento será uma das maiores honras e alegrias para mim! Sabe disso ^^

  5. Caralho mano, q foda! Sucesso almejado, com certeza. E merecido. Fico feliz em ter feito “meio” parte de tudo isso XD E só temos que comemorar o começo de mta coisa ainda XD

    Sucesso sempre irmão XD

    FOrte abraço!

  6. Alessandra Turunen Says:

    Adorei a “criatividade lexical”…Parabéns pelas palavras…parabéns pelo texto… parabéns pela obra e boa sorte pra ti.

    Beijos

  7. Douglas MCT Says:

    Obrigado Fábio e Alê!

    Vocês são importantes nesta trajetória toda =)

  8. Ana C. Batista Says:

    Sempre há uma história por trás da escrita de uma outra história, não é ? Pelo visto, foi uma longa e incessante jornada, mas valeu a pena. Muito sucesso nessa nova etapa da sua vida 🙂

  9. Cinco anos. Nossa! Também deve fazer um bom tempo que eu terminei de ler. Parece que foi ontem.

    Tudo muito bom… Mas nos agradecimentos do livro, quero ler meu nome inteiro, hein? =PP

  10. Vc só chegou aonde chegou porque possui dois outros atributos além da própria escrita: talento e persistência. Não fosse isso, ele ainda estaria na gaveta e na memória.

    Parabéns mais uma vez!

  11. […] influências durante sua reescrita em 2007, mais na forma do que no conteúdo (já estabelecido no rascunho de 2005). Nolan foi responsável em boa parte desse processo. Ele é um excelente contador de histórias, […]

  12. […] influências durante sua reescrita em 2007, mais na forma do que no conteúdo (já estabelecido no rascunho de 2005). Nolan foi responsável em boa parte desse processo. Ele é um excelente contador de histórias, […]

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